RECEITA FEDERAL
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Saiu autorização para 950 vagas. Até R$13.904
Foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta, dia 25 de maio, portaria do Ministério do Planejamento autorizando a realização de concurso público destinado ao provimento de 200 cargos de auditor-fiscal e de 750 de analista-tributário da Receita Federal. Ambos os cargos têm requisito de nível superior em qualquer área e proporcionam remuneração inicial de R$13.904 e R$8.300, respectivamente (incluindo o auxílio-alimentação de R$304).
O prazo para a publicação do edital de abertura de inscrição será de até seis meses, ou seja, até novembro. No entanto, rotineiramente os órgãos federais costumam liberar o documento bem antes do limite estipulado nas portarias de autorizações do Ministério do Planejamento.
Inicialmente, o Ministério da Fazenda havia pedido 1.210 vagas para auditor e 1.150 para analista. Entretanto, em dezembro do ano passado, a secretária de Gestão Pública do Planejamento, Ana Lucia Brito, afirmou que o mais provável seria a liberação de 850 vagas ao todo, incluindo as destinadas ao cargo de analista técnico-administrativo. A autorização concedida no último dia 25, portanto, supera as expectativas, uma vez que soma 950 vagas para os dois cargos.
A seleção deverá observar o disposto no Decreto 6.944/09, que trata de normas gerais relativas a concursos públicos, o que inclui intervalo mínimo de 60 dias entre edital e provas e número máximo de aprovados igual a das vezes a quantidade de vagas, no caso de concursos com oferta de 30 vagas ou mais. Sendo assim, a Receita poderá aprovar até 400 candidatos para auditor e 1.500 para analista.
Com relação às vagas de analista técnico-administrativo, para o qual foram pedidas 90 vagas, fonte no Ministério da Fazenda já havia informado que o cargo não seria incluído na autorização.
Concurso anterior - O último concurso para a Receita Federal foi realizado em 2009. Para analista, os candidatos enfrentaram provas objetivas de Conhecimentos Gerais e Conhecimentos Específicos, além de uma avaliação dissertativa. Só fizeram a prova dissertativa os 1.680 melhores classificados nas objetivas.
Já para auditor fiscal, a seleção foi composta provas objetivas (de Conhecimentos Gerais e de Conhecimentos Específicos I e II), além de duas avaliações discursivas, que foram feitas apenas pelos 1.080 melhores classificados.
Apenas 1.120 candidatos a analista e 720 dos que concorreram para auditor passaram para a segunda etapa, composta para ambos os cargos de sindicância de vida pregressa e programa de formação (os dois de caráter exclusivamente eliminatório).
A seleção atraiu 81.367 inscritos para as 700 vagas de analista (relação de 116,23 candidatos por vaga) e 77.894 para as 450 oferecidas no cargo de auditor (173,09). A taxa de inscrição foi de R$100 para o primeiro e de R$130 para o segundo.
A distribuição das vagas por unidade foi conhecida somente no processo de matrícula no programa de formação e o seu preenchimento considerou a preferência dos aprovados e a ordem de classificação na primeira etapa do concurso.